Dia #10 eu acho – NBA!

OI Mamãe!

Bom, vamos pulas o mais do mesmo;

Hoje tivemos a aula e bla bla bla, foi bem legal e tal, mas o dia ficou interessante depois dela.
Eu e o Guga fomos ver Inglaterra vs Brasil naquele bar “oficial” do Manchester United aqui em Toronto… Logo, um bar inglês.

O Brasil perdeu por 2×1 e tal, mas foi muito legal o jogo. Durante o intervalo, quando estava 1×0 pra Inglaterra, eu fiquei conversando com um cara de aproximadamente 45 anos, Inglês, sobre o jogo e sobre o futebol em geral.
Com a cerveja na cabeça o inglês saiu muito mais naturalmente, e conversamos por 15 minutos como se fossem três.

Ele me falava sobre as opiniões dele sobre o futebol, e eu xingava o Ronaldinho Gaúcho. Ele elogiava os jovens da seleção brasileira, e eu exaltava o Paulinho (ehehe);
Entre outras coisas, ensinei a ele que a seleção do país cede da Copa do Mundo, nas disputa as Eliminatórias (ele não sabia, disse que não passa por isso desde 66 hahaha).

Depois do jogo, corremos de volta pra escola pra pegar nossos ingressos pra ir ver o jogo entre Toronto Raptors e Boston Celtic, pela NBA.
Fomos eu, Guga e Pablo, um colega nosso da Cornerstone.

Um jogo de NBA é um evento, é diferente de qualquer outra coisa que eu já tinha visto.
Muito, muito legal mesmo. Torcedores de times diferentes misturados, estrangeiros, e muitas atrações… Além do basquete de altíssimo nível.

O time de Boston venceu os Raptors por 99 x 95, foi um ótimo jogo. Em minha opinião, os destaques foram Aaron Gay (Toronto), Kevin Garnet (Boston) e… Leandrinho!!! O brasileiro jogou muito bem e foi o segundo maior pontuador da sua equipe, os Boston Celtics.

Uma coisa irada que aconteceu também, é que nós aparecemos no telão do estádio!!!
Isso!! Durante os pedidos de tempo do jogo, o telão mostra as pessoas “mais animadas” da platéia. E nos mostraram lá pelo término do último quarto. Por cerca de cinco segundos, fomos a atração do Air Canada Centre. Gostaria que tivesse tido tempo de tirar uma foto, mas não deu.

Enfim, eu estou muito quebrado, e devo ter esquecido de várias coisas!
Caso lembre, amanhã eu posto!

Beijo e tchauI!

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Dia #09 – Advanced (?), About, Metro Pass

Hey Mom!

Hoje enfim foi o, oficialmente, primeiro dia de aula.
O dia começou faminto… Ontem eu não tive nada pra jantar porque esqueci de comprar ehehehe, e hoje de manhã acordei morrendo de fome, tranquilo.

Chegamos uns 20 minutos mais cedo no colégio para ver os resultados dos testes e em que sala iriamos cair. Lá, começamos a procurar nossos nomes do Begginer 1 e indo pra frente… E não é que eles cometeram a loucura de me colocar no nível mais avançado?
Pois é, de nível em nível, cheguei no último e achei lá o Almeida Guilherme, pra minha surpresa.

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Weba.
Minha sala tem por volta de 11 alunos, pelo o que eu contei são seis brasileiros, um mexicano, uma grega e três coreanos.

Porem muitos deles estão se “graduando” já no fim dessa semana, pois estudaram apenas um mês.
Apesar da grande maioria ser brasileira, não tem problema de idioma, pela lei aplicada pela Cornerstone de “English Only”.
Quanto ao Guga, ele também se saiu muito bem nos testes, pegou o nível 5!

As aulas começam as 8:45 e vão até as 15:45, se dividindo em dois períodos, manhã e tarde.
Nas aulas de manhã em fico em minha turma normalmente, e na da tarde é uma “Extra Class”, escolhi uma classe de debate sobre News, Issues e Seil-Lá-Mais-O-Quê. Nessa sala, se misturam diversas turmas de diversos níveis diferentes.

Uma coisa legal que aconteceu comigo e com o Guga, foi que nós não “podemos” falar português nem na hora do almoço, nem quando acabaram as aulas. Fora da escola é permitido, mas o “problema” foi que, na hora de descer pro almoço, nós conhecemos um mexicano no elevador, Fernando, e fomos almoçar juntos, então só conversamos em inglês.
O Fernando quebrou um galho gigante pra mim e pro Guga, que logo comentarei.

Na hora de ir embora, mais uma vez encontramos alguém, dessa vez uma japonesa bem animada, que eu não faço ideia de como é o nome porque é foda pra caralho de entender. Ela estava falando umonte de coisa que ninguém queria saber e nos acompanhou até o dollorama mais próximo… Enfim, também é uma ótima pessoa.

Depois disso tudo, eu e o Guga fomos até a estação de Sherbourn na linha verde, lá diziam que era “mais fácil” de comprar o Metro Pass de estudante, que tem uma diferença de preço de mais de CAN$20 mais barato.
Pra nossa sorte, o Fernando (Mexicano), nos deu o Metro Pass de janeiro dele, que já estava vencido, e falou que nós nem precisaríamos falar nada, bastava mostrar o antigo que a mulher já entenderia o que nós iriamos querer.

Dito e feito, primeiro fiz eu, depois, fomos fazer algumas compras pro dorm e na volta o Guga usou da mesma tática. Ótimo, agora não gastaremos mais nada com tokens até março.

Por último, uma coisa que achei bem interessante. A primeira coisa que reparo no sotaque dos canadenses de diferente é a forma como eles pronunciam as palavras “About” e “Out”.
É uma coisa meio, “abôut”, “ôut”. True Story.

 

Bom, por hoje é isso. Compramos coisas pra comer a noite e não passaremos fome.

Tchau tchau.

Dia #08 – Freshmen

Oi!

Ontem foi um domingo com cara de domingo total. Evitamos ao máximo sair e gastar dinheiro, então só saímos uma vez, pra comprar nossa janta. Aliás, comprei uns pastéis horríveis 😦

Hoje acordamos cedo e fomos para nosso primeiro dia de aula na Cornerstone, o “Orientation Day”. Todos os novos alunos ficaram em uma sala e pudemos nos conhecer.
A grande maioria eram asiáticos, coreanos, japoneses e até alguns chineses. Depois vinham os brasileiros, eramos cerca de sete ou oito. Para completar, alguns mexicanos e duas russas!

Fizemos a prova para decidir o nível da turma em que entraremos, são oito níveis no total, três iniciantes, dois intermediários e três avançados! O resultado dos exames já irão sair amanhã.
A prova era formada por quatro partes; listening, grammar, reading e writting. Achei bem tranquila, vamos ver amanhã ehehe.

A escola tem um sistema bem rígido quanto a língua falada dentro da escola, “Only English”. O sistema é tão rígido, que se algum orientador ou diretor vê você falando em algum outro idioma que não seja o inglês, ele te da uma espécie de “cartão amarelo”. Se você acumula três cartões amarelos, você fica uma semana suspenso, olha que coisa.

A Cornerstone tem parceria com duas empresas que promovem eventos, e já nos beneficiamos disso. Pegamos dois ingressos para ver um jogo da NBA quarta feira; Toronto Raptors vs. Boston Celtics.
Sempre quis ir à um jogo da NBA, enfim irei 🙂

No mais, ainda hoje deixaremos o basement e iremos para nosso dormitório estudantil. Uma pena, não fosse tão caro, gostaria de ficar aqui no basement mais tempo, é muito legal.

Bom, qualquer novidade eu aviso,

Tchal.

Dia #06 – UFC #156

Olá Mamãe!

Como havia dito, ontem pretendíamos ficar em casa durante o dia pra ~~poupar uma grana~~, e só sair anoite pra ver o UFC.
Problema é que lá pra meio dia, uma hora, a Paola nos convidou pra ir almoçar com ela e com o Briant, marido dela… Aí não deu pra recusar.

Fomos à um restaurante Libanês chamado Paramount, eu e o Gustavo resolvemos pegar as coisas mais baratas pra no fim não gastarmos tanto.
Mas aí, quando estávamos lá terminando de comer e tal, o Briant levantou pra ir sei-lá-onde, e quando voltou nos chamou pra ir embora. Fomos prontos pra pagar a conta, e eles disseram que já estava tudo certo. Bom… achei melhor não discutir.

O Briant, marido da Paola, é Canadense e não fala nada em português, isso foi bom pra nós, conseguimos conversar sobre bastante coisa com ele; Séries, filmes, vídeo-games… essas coisas de moleque.

Voltamos pro Basement e já eram quase 5 PM, resolvemos sair umas 6:30, pois não sabíamos direito onde era nosso destino.
Beleza, saímos os dois devidamente trajados para ver uma noite de UFC onde todas as lutas do card principal teriam brasileiros; fomos os dois com a camisa do Brasil. ehe.

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Fomos à um Hooters que fica na Adelaide St., quando chegamos, por volta das 7:30 (22:30 no Brasil), não havia praticamente ninguém e, em todas as televisões estava passando um jogo de Hockey do Toronto Mapple Leafs, time da cidade.

Conforme o tempo foi passando, o jogo não terminava, e chegamos a conclusão que só colocariam no UFC depois da partida de Hockey. Como nós dois não entendemos nada de Hockey, ficamos torcendo pra partida ter apenas dois tempos, o que não aconteceu. Hockey é um jogo de quatro tempos, como basquete. Pra piorar, o Mapple Leafs perdeu em casa.

Nossa sorte foi que quando começou as principais lutas, eles colocaram no UFC, deixando metade das TV’s no Hockey e a outra metade no UFC, mais uma vez, haviam muitas televisões no local.

Demos muita sorte para o Brasil com nossas camisetas, todos os brasileiros venceram! A luta que nós mais gostamos, foi a única com uma finalização, do Antônio “Pezão”, ou como eles o chamavam aqui António “The Big Foot” Silva. Numa luta que muitos já dava como perdida, ele nocauteou o holandês Alistair Overeem no último round de forma espetacular, garantindo outra vitória brasileira!

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Bom, hoje é domingo, foi nosso último dia de “poder acordar tarde”, amanhã começam nossas aulas e aí sim o Intercâmbio vai começar. Essa semana de folga aqui pra poder conhecer a cidade foi muito legal.
Toronto mostrou ser uma grande cidade, com um ar de cidade do interior. Sinto falta as vezes do sistema Megalópole de São Paulo, onde tudo funciona a todo momento. Mas não é nada que estrague minhas noites e me desesperem, aqui é sensacional.

Hoje vamos re-arrumar nossas malas e já deixá-las prontas. Amanhã iremos cedo à Cornerstone, nosso colégio, e depois voltaremos para o basement apenas para pegar nossas coisas e ir para nosso dormitório estudantil.

 

Bom, é isso, tchau.

Dia #05 – A noite em Toronto e Brasileiros sendo apenas brasileiros

OI Mamãe;

QUE RESSACA BRAAABA!…. Pior que é mentira, nem bêbado nós conseguimos ficar ontem.

Bom, como eu falei, nós fomos conhecer a noite de Toronto. Fomos à uma balada chamada Tryst, localizada na Peter St. Antes de ir, tentamos fazer o famoso “esquenta”, porem só tinha um pack de seis cervejas na geladeira, bebemos três cada e fomos.
Tivemos que pegar metrô e o caminho era longo, só deu vontade de ir no banheiro mesmo.
AH, por mais que você queira sair bonitinha e s2 s2, VAI – DE – TOCA! Ontem eu e o Guga cometemos o grande erro de ir sem, e nossa orelha ficou um picolé. A única possibilidade de você ir sem, é estar de carro, o que não era nosso caso 😦

Enfim, chegamos no local, demos nosso nome (que estava na guest list), o cara NÃO entendeu Guilherme (mas ai eu tive que soletrar mesmo), e entramos.
Como estávamos com os nomes na Guest List, a entrada foi CAN$10 (sem nome seria CAN$15 ou 20. Pagamos logo na entrada e não recebemos nenhuma comanda, como é de costume no Brasil.
Deixamos nossas coisas na chapelaria, que também é paga, CAN$3 por pessoa, porem se você deixar suas coisas e de seu amigo juntas, fica CAN$5.

Entramos no lugar e é uma balada normal, lá ninguém sente frio, e você já vê as periguetes meninas de micro-saia e coisas assim, aliás, no metrô mesmo vimos algumas, que quando saíram da estação, gritaram de frio.

Bom, a primeira coisa que fizemos na balada foi beber. Ok, bebemos mas não muito, todas as bebidas lá variam entre CAN$7 e 8, sem exceção. Em algumas outras, o preço é menos ainda, CAN$3.
A segunda coisa que fizemos, foi procurar por saídas de emergência alternativas. Sim, estamos traumatizados por Santa Maria. Particularmente foi a primeira balada que eu fui depois da tragédia, e é inevitável pensar em algumas coisas.
A balada é bem sinalizada e pelo que contamos, haviam três saídas alternativas espalhadas pela casa, além da principal.

Todos dizem que no Brasil rola muita baixaria e blá blá blá, acho que eles nunca vieram numa balada no Canadá. Eu e o Gustavo nos sentimos perdidos por alguns momentos. Aqui, não é dando oi e conversando que você conhece alguém… você tem que chegar encochando mesmo. Tipo, é sério. Uma hora nós ficamos observando, parece muito um ritual de acasalamento dos Alces.
Os caras estão dançando ou conversando entre si, e de repente chega algumas meninas e começam a dançar na frente deles, eles tem que encostar nelas por trás e começar a dançar também. Nisso, a menina vai olhara para o encochador pra ver se a lata dele “vale a pena”. Se não, ela puxa uma amiga e ignora o cidadão; Se sim, o negócio continua.
Pior que quando estávamos voltando, no metrô, conversamos com umas meninas brasileiras e elas disseram que essa balada que fomos era “comportada”. Acho que elas se enganaram e foram em alguma whorehouse aqui…

Por falarem brasileiras, era impressionante como tinha na balada. Aliás, o que mais tinha, em ordem, eram:

– Orientais;
– Árabes;
– Brasileiros;
– Garçons;
– Canadenses.

O auge para todos os brasileiros foi quando tocou Michel Teló, sim, isso, Teló. Tocou ‘Ai se eu te pego’, em português mesmo, numa versão com o Pittbull. O impressionante ou não, era que todo mundo na balada sabia a letra inteira. Obviamente que os brasileiros cantavam tudo, enquanto os gringos só tentavam acompanhar;

O mais legal de encontrar pessoas de seu país aos montes em um país estrangeiro, é o respeito. Aqui, todos se trataram como única e simplesmente brasileiros.
Nada de Gaúchos, Paulistas, Cariocas, Mineiros, Baianos e etc. Nós eramos todos brasileiros, e nos sentíamos todos apenas assim, sem nenhuma brecha pra qualquer tipo de preconceito idiota.

Por fim, saímos de lá bem cedo, aliás, entramos lá bem cedo também. Quando entramos não passava das 11 PM, a casa fecharia as 3 AM, mas como o transporte público em Toronto fecha à 1:30, achamos melhor não arriscar e fomos embora à 1 em ponto.

Na volta, o metrô parou, parou exatamente à 1:30. O operador nos avisou que a linha estava fora de operação e que todos deveriam sair. Problema era que ainda faltavam três estações para chegar na nossa, aliás, as três maiores.
Problema esse que deixou de ser problema quando decidimos seguir o fluxo. Haviam vários ônibus esperando o pessoal que saiu de metrô, o ônibus faria o trajeto do metrô, e o melhor é que era de graça.

Hoje durante o dia ficaremos em casa mesmo, tá na hora de dar uma aquetada, a grana ta apertando ehehehe. A noite, vamos em algum bar ver o UFC, como praticamente todas as lutas tem brasileiros, vamos trajados como tal.

Até mais…

Falôae.

Dia #04 – Fora de Toronto

HOLY CRAP MOM!

Estar em um lugar que você não conhece, perdido, já é bem ruim, em outro país, é amedrontador.

Logo que acordamos nós tomamos banho, café, e partimos rumo a Vaughan Mills, um shopping com vários outlets numa cidade próxima à Toronto, tipo uma São Bernardo.

Interessante que hoje a temperatura bateu nos -10°, porém a sensação térmica de ontem estava muito pior, que fez -04°.

Fomos de metrô até o ponto indicado para pegar o ônibus pra Vaughan, o 360. Lá, estávamos meio perdidos procurando o ponto exato, e demos sorte. Encontramos um cara de aproximadamente 40 anos, brasileiro, carioca, que nos disse:

– É aqui meixmo, o ônibux pra Vaughan Millx (rsrsrs abração cariocaix)!

Beleza, ficamos conversando com ele enquanto esperávamos o metrô, ele disse que era a terceira vez dele em Toronto e nos deu algumas dicas de locais para visitar, muito gente boa.
Problema foi que passava o tempo e o ônibus não chegava, e nossos pés começaram a congelar – Aliás, que BOSTA de meia térmica que eu comprei, vtnc -, então combinamos que se o ônibus não chegasse em meia hora, iríamos de taxi.

Pois é, não chegou e pegamos um taxi mesmo. O motorista era um Iraniano que foi explicando pra nós algumas coisas da cultura do país dele. Achei justo também dar alguma cultura brasileira pra ele e disse:

– The most important thing you have to know about Brasil is: Corinthians is the best team in the world.

Rs.

Chegamos à Vaughan e passamos o dia lá, valeu a pena, algumas lojas como a Calvin Klein e a Armani tinham ótimos descontos e promoções, preços que, quando você transforma em real, até parece caro (e falo de R$80, R$90), mas ai você pensa: “Porra, quando no Brasil eu vou achar isso por esse preço?!”

O horário que um dos ônibus saia era as 17:44, e quando estávamos saindo de uma loja, olhamos e já era 17:34, saímos correndo rumo a saída mais próxima para pegar o ônibus.
Quando saímos, vimos que ele já estava no ponto, e faltavam apenas três minutos para partir, apressamos o passo e entramos no ônibus, que supostamente era o 360.

Fomos indo pra casa, aliviados, com uma pulga atrás da orelha de não ser o ônibus certo, mas quando entramos em Toronto ficamos mais aliviados…
Pois é… Fomos indo, indo e indo, atravessando Toronto. Uma hora resolvi perguntar ao motorista se era o ônibus certo, e ele me confirmou que NÃO! O cara foi muito gentil, nos deixou num ponto exato para pegar um outro ônibus que nos levaria ao metrô, e ainda nos informou qual seria esse ônibus.

Sei que eu e o Guga nos pegamos em um lugar X e deserto. Ficamos lá esperando o ônibus por cerca de vinte minutos, e entramos no primeiro da TCC (companhia de trânsito daqui). Pedi pro motorista nos avisar quando seria a estação de ônibus, e ele foi bem cuzão rs. (aliás, a Paola já havia nos dito que esses caras da TCC são bem anti-sociais).

No fim tudo deu certo. Aproveitamos pra conhecer mais dois sub-distritos de Ontário ehehehe.

Como hoje é sexta, eu e Guga vamos sair pra algum lugar. As baladas aqui são estranhas se comparadas as de São Paulo (e do resto do Brasil). Aqui, elas abrem as 22 PM e fecham as 03 AM, vai entender…

Bom, vou lá tomar banho e… For now, I’m Still Alive.

 

Tchau.

Frio e muita caminhada, puta, que pariu

HEY MAMÃE

Logo depois que nós saímos de casa hoje, já era óbvio que era o dia mais frio até então. Estava impossível ficar sem luvas.
De tão frio, nós percebemos uma coisa a caminho da estação Sheppard/Yonge. Não tinha NINGUÉM na rua, tipo, apé, só os dois novatos semi-turistas.

Dvuida?

Visitamos nossa escola hoje, a Cornerstone, bem legal. Fica num prédio que tem academia, então espero que nós possamos unir o útil ao agradável.
Nossa escola fica na Bloor St., uma rua que logo descobririamos que é… grande.

Depois que saímos da escola, começou a ventar muito, e junto com esse vento, o frio aumentava muito. Começamos a nos perguntar se era o maior frio que já havíamos passado na vida.

Entramos num Starbucks, como você deve ter visto no “Quick Post”, vou usar isso para os momentos que eu tiver em algum wi-fi e tiver algo interessante para postar. Agora estou com o App do WordPress, ficou dboaz.
No Starbucks, procuramos pelo Google Maps os Wallmarts próximos. Achamos um que era na Dufferin St., e que pelo Maps não era tão longe. Então tivemos a brilhante ideia de ir andando.

Começamos a andar, e aquela neve caia, e aquele vento vinha na nossa cara. Beleza, beleza o caralho! Se fosse perto que nem parecia ser sim, beleza. Mas PUTA MERDA, eu e o Guga andávamos que nem dois maratonista em marcha lenta e não chegava nunca. Uma hora nosso queixo começou a congelar (é sério mano) por causa do vento batendo na nossa cara, e o lugar não chegava.

Depois de 5,5 Km e cerca de 40 minutos andando, finalmente aquele maldito lugar chegou.
Ficava num shopping-que-eu-não-lembro-o-nome-agora, nós aproveitamos e foliamos pelo shopping, tipo malandros, pena que eu não achei uma Oakley, compraria um Julliete na hora… not.

No Wallmart nós fizemos questão de fazer valer a pena a caminhada e gastamos CAN$300 cada um…………… RSRSRS brinks rsrs ehehehe. Combinamos de comprar pelo menos três coisas cada.
Enfim achei minhas meias térmicas, sem mais pés congelados pra mim (se bem que só vieram dois pares….).

Bom, era hora da volta, eu não tinha UMA PORRA DE UM SINAL WIFI PRA PROCURAR UM METRÔ ALI PERTO, e nós não andaríamos tudo aquilo de novo nem f…orçando.
Fomos para o lado contrário e não achávamos nada.

Ai veio uma parte engraçada, resolvemos perguntar pra alguns cidadãos, perguntei pra um tiozinho na porta de uma loja de narguille, um tiozinho tipo Libanês assim, sei lá;

Hey mister, can you help me please? Do you know where is the closest Subway station? (Ae tio, ajuda nóis ae, onde fica o metrô mais perto no rolê?)

SUBWAY? SUBWAY IS RIGHT THERE, THE GRÍN LAIT, IN THE GRÍN LAIT!

Agradecemos e saímos andando, achando que ele se referia ao metrô……….

MAS NÃO! NÃÃÃO, ELE APONTOU UMA LOJA DO SUBWAY QUE TAVA TIPO A UNS 100 METROS!
ÉÉÉÉÉ, SUBWAY!!!!!! Aquele dos sanduíches.

Uns minutos depois descobrimos que havia uma estação de metrô na PRÓPRIA Dufferin (mate-nos pela burrice), rsrsrsrs.

Enfim, tchau e tó essa foto bonita

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