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Dia Sei lá qual – Futebol em Toronto

Vish, fiquei um tempo sem postar eheheh;

Sorry, my bad.

Esse fim de semana foi bom, gastamos pouco e fizemos bastante coisa, como pode ser melhor? ehehe

Bom, sábado, enfim, eu joguei futebol aqui em Toronto. Fomos até uma quadra de Futsal indoor próxima a estação de Lansdowne, num local chamado “Sports 4 Fun”.
Haviam duas quadras poliesportivas, dez dólares por cabeça pra jogar durante duas horas. O curioso é que os gols em questão não eram gols de futebol, eram gols de Hockei de rua, fez bastante diferença mas não importou muito.

Jogaram mais ou menos 18 pessoas na quadra em que estávamos. Haviam Espanhóis, Jamaicanos, Japoneses, Franceses, Brasileiros e até uma menina (digamos que é uma nacionalidade diferente porque eu não as entendo em qualquer língua). Pois é, que eu me lembre, nenhum Canadense.

O jogo foi muito bom. Nos divertimos e jogamos como brasileiros. Ah!
Óbvio que eu estava muito curioso pra saber como seria… Será que eles são muito ruins? Será que alguns jogam bem? Etc, etc…
Pois é! A grande maioria dos que estavam lá tinham noção de futebol, e apenas um ou outro era muito ruim. Porém existe uma grande diferença entre ter noção e saber jogar.
Um amigo meu, que joga bola comigo no Brasil, tinha me digo uma vez:

– Cara, quando eu morava na Indonésia eu jogava lá, a galera até que sabe jogar, mas não tem malícia nenhuma!

Não entendi o que ele queria dizer com “malícia” até jogar. É de fato verdade, o pessoal não tem a mínima experiência com o esporte. Quem já jogou comigo sabe que um dos meus defeitos jogando é que eu não sou muito de driblar, sou muito mais técnico. Pois é, foram incontáveis o número de dribles que eu dei no pessoal lá, de todos os tipos.

Não que tenha sido fácil, mas eu e o Guga fomos tranquilamente os “grandes destaques” jogando. Tanto que nosso time não perdeu nenhum jogo, e aliás vencemos todos com certa facilidade (é, ficamos no mesmo time).

Pela noite, nós pretendíamos ir pra um Club aqui perto, ficamos fazendo o “esquenta” aqui no dorm conversando com o pessoal do nosso andar. O papo estava muito legal e decidimos poupar nosso dinheiro, continuamos por aqui conversando com eles.
Não lembro quem foi, mas uma hora nos deram um conselho interessante;

“Se você exagerar no esquenta e chegar na balada muito alterado, o doorman não vai deixar você entrar.”

Achei isso estranho, por questão de segurança talvez seja bom mas, porra, quem mais consome é quem ta mais bêbado. Pra mim, quanto mais bêbada a pessoa estiver, mais ela vai querer consumir, perdendo toda a noção de quanto ela tem na carteira e etc. Enfim…

Já estamos bem habituados ao dormitório, conhecemos grande parte do pessoal do nosso andar e até um pessoal dos outros andares.
Grande problema é que aqui é basicamente o andar dos brasileiros (tem alguns árabes, mexicanos e etc também, mas grande parte é brasileiro), então por muitas vezes “gastamos” o português demais.

A escola continua muito legal, a lei de não poder falar em português lá é sem dúvida sensacional na minha opinião. Como se fosse um dispositivo de “on” e “off”, eu e o Guga chegamos do metrô conversando normalmente em português e, assim que entramos no elevador, trocamos a língua.
As vezes até esquecemos de desligar esse dispositivo, hoje estávamos saindo da escola eu ele e duas meninas que estudam na Cornerstone (brasileiras) e quando vimos ficamos conversando em inglês até a estação em que iríamos descer no metrô, cerca de vinte minutos depois. É, pois é.

Bom, agora eu vou ver The Walking Dead porque também sou filho de Tulio.

Adeus.

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